O projeto começou. Ainda estávamos em processo de pesquisa sobre a parte eletrônica: potências, falantes, baterias, durações e pesos, e simultaneamente procurando as malas que abrigariam nossas boomboxes.
Ainda em Guaxupé, onde se deu a primeira parte do laboratório, decifrei a placa em francês do hotel e encontrei o salão do café da manhã.
Após o desejum saí a garimpar malas nos antiquarios da cidade.
No entanto, as malas que encontráva-mos eram ou de couro, ou muito velhas, o que demandaria reforma, ou grandes demais ou pequenas demais.
Paralelamente estadamos a possibilidade de iniciar do 0 uma mala de MDF.
No entanto a solução nos pareceu demasiado artificial e exigiria intenso tratamento estético.
Ao fim, já em BH, o Rodrigo nos ofereceu algumas possibilidades, mas que sofriam, ou com problemas de estado.
ou com problemas de resitência e rigidez.
Desse modo, resolvi continuar minha busca na rua Itapecerica, que agoniza com a chegada do progresso em faraônicas obras viárias. E encontrei diversas possibilidades.
Infelizmente, a especulação antiquária, elevava os preços.
Mas aos poucos, os topa-tudos se revelaram uma ótima opção.
Escolhemos essa para ser a nossa primeira mala.